Pela 11ª vez na história, o Brasil assumiu um assento não-permanente no Conselho de Segurança das Nações Unidas. O mandato dura dois anos: 2022 e 2023. A última participação brasileira tinha sido em 2010 e 2011.
Outros quatro países assumiram nessa terça-feira (4): Albânia, Gabão, Gana e Emirados Árabes Unidos. Eles se juntam a Índia, Irlanda, Quênia, México e Noruega como integrantes rotativos do conselho.
O Conselho de Segurança é formado por 15 países. Todos têm direito a voto, mas somente os cinco membros são permanentes – Estados Unidos, França, Reino Unido, China e Rússia e têm direito ao veto.
A função do Conselho de Segurança da ONU é zelar pela paz. Somente nele é possível adotar decisões obrigatórias a todos os 193 países membros da ONU. E é no conselho que sanções internacionais e intervenções militares podem ser decididas multilateralmente.
O embaixador da missão brasileira na ONU, Ronaldo Costa Filho, disse que a prioridade do Brasil será debater questões relacionadas à América Latina e soluções para os conflitos na África. No mês de julho, o país vai ocupar a presidência do conselho.
“O Brasil tem muito a contribuir. Não só pelo fato de que nos vivemos há mais de 100 anos em completa paz com os nossos 10 vizinhos. Esse será o nosso 11º mandato em que o Brasil já soube demonstrar que tem independência e equilíbrio para ajudar na construção de consensos na consecução da paz e da segurança nacional”, disse o embaixador.