A família, segundo as acusações, teria criado uma seita para o uso indiscriminado de drogas
Cinco meses após a morte da ex-sinhazinha do Festival Folclórico de Parintins, a mãe e o irmão de Djidja Cardoso quebram o silêncio. Roberto Cabrini investiga o que está por trás da morte da empresária. Numa entrevista onde a tensão é alta, os dois respondem a diversas perguntas. A família, segundo as acusações, teria criado uma seita para o uso indiscriminado de drogas.
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Didja era uma empresária e influenciadora conhecida por participar nos festivais Folclóricos de Parintins, mais especificamente por ser a ‘sinhazinha’ do boi garantido. Partilhava a sua rotina nas redes sociais e era dona de cabeleireiros até ser encontrada sem vida, na casa onde vivia com a mãe e o irmão a 28 de maio deste ano.
Os sinais da morte foram de overdose. Tanto a mãe como o irmão afirmam ter estado nos seus quartos quando Didja morreu e ambos agora estão presos pela acusação de posse e venda de drogas alucinógenas.
Ao ser questionado se a podia ter salvo, o irmão da jovem diz estar também viciado, não estando em condições de ajudar a irmã. A mãe de Djidja diz que a depressão da jovem foi causada por “amores que não davam certo” e nega tudo aquilo que as acusações indicam. Cleusimar, a mãe da jovem, diz que todos na família usavam a substância e afirma que a morte de Djidja foi causada pela mesma. Cleusimar diz que a sua filha já tinha 32 anos e por isso era responsável pelas suas ações, nunca a tendo influenciado a consumir.
A cetamina, substância em questão, é uma droga usada no meio veterinário para sedar animais de grande porte. Em pessoas cria a sensação de desconexão com o corpo e o seu uso indiscriminado leva a dependência.
*Com informações Record