Para Vagner Mancini, a questão é simples.
O Corinthians briga com Bragantino, Athletico Paranaense e Santos pela oitava colocação no Brasileiro.
Que levaria o clube à Libertadores da América.
Atlhetico Paranaense, em casa; Flamengo, fora; Vasco, em casa; Internacional fora.
São esses as quatro partidas restantes.
O treinador precisa de um time vibrante, lutador, intenso, como foi no duelo contra o Ceará.
E por isso, seguirá respeitando o que acompanha nos treinamentos e jogos, desde que chegou ao Parque São Jorge.
Não há espaço para o caríssimo Luan.
Se o ex-presidente Andrés Sanchez resolveu fazer uma aposta pessoal e gastou R$ 23 milhões por 50% dos seus diretos, o problerma é dos dirigentes.
Mais R$ 650 mil, a cada mês, por quatro anos.
Mancini, que tem muita proximidade com o presidente Duílio Monteiro Alves, ganhou toda a liberdade para manter o meia-atacante no banco.
E é o que ele tem feito.
Há quatro jogos, Luan é um espectador privilegiado dos jogos do Corinthians.
Ele treina, se aplica, mas não consegue mostrar o futebol competitivo, com pitadas de grande talento, que a cúpula corintiana espera dele.
Segue lento, indeciso, sem objetividade, criatividade.
Facilmente anulado.
O jogador de 27 anos entrou em campo apenas 116 minutos nas dez últimas partidas.
E teve atuações muito fracas.
Perdeu a confiança da Comissão Técnica.
Em 35 partidas, desde que chegou, fez apenas quatro gols e três assistências.
Desempenho pífio.
Empresários já foram avisados que podem buscar clube para o jogador.
Não importa onde, no Brasil ou no Exterior.
O Corinthians não assume publicamente para não desvalorizar ainda mais o atleta.
Mas um ano e dois meses foram mais do que suficiente para provar que ele não é o jogador que Andrés Sanchez esperava.
Mancini entende que Luan precisava jogar, para tentar se valorizar.
Mas, vivido, sabe que seu emprego está em jogo.
Ele, que foi contratado para evitar o rebaixamento corintiano, ganharia muito prestígio no Parque São Jorge se conseguisse classificar o time para a Libertadores.
E essas quatro próximas partidas são fundamentais.
Ele precisa de resultados.
De um time muito lutador, veloz, vibrante.
Luan não está nos seus planos.
Discretamente, a diretoria concorda…
Com informações: R7