ENVIRA (AM) – Um professor de química foi brutalmente agredido na Escola Estadual Professor Chagas Mattos, no município de Envira, no interior do Amazonas, após pedir que uma aluna de 15 anos guardasse o seu celular durante a aula.
Segundo relatos do docente, a estudante já apresentava histórico de comportamento problemático, incluindo uma advertência por falsificação de assinatura registrada pela direção da escola. Diante da solicitação do professor, a adolescente reagiu com hostilidade, proferindo insultos e ameaças explícitas, declarando que se estivesse armada o mataria.
Para piorar, o irmão dela, também estudante da mesma escola, ameaçou o professor no corredor. Na saída, ele ainda foi surpreendido pelo namorado da garota, um jovem de 20 anos, que o agrediu com várias pauladas.
O profissional de educação afirmou que estava indo registrar um Boletim de Ocorrência (BO) quando foi atacado. Ainda segundo ele, não é a primeira vez que alunos ameaçam os professores, mas nada é feito.
Em nota, a Secretaria de Educação e Desporto Escolar do Amazonas afirmou estar acompanhando o ocorrido. A secretaria reiterou sua reprovação a qualquer forma de violência no ambiente escolar. O episódio reacendeu o debate sobre a segurança dos profissionais da educação e os desafios de manter a disciplina e o respeito nas instituições de ensino, enquanto a comunidade aguarda providências das autoridades competentes.
“A Secretaria de Educação e Desporto Escolar informa que o fato ocorrido em Envira envolveu um professor, alunos e familiares, após o professor solicitar que uma aluna não utilizasse o aparelho celular em sala de aula, como determina a Lei Federal 15.100, de 13 de janeiro de 2025. A Secretaria de Educação está acompanhado a situação e prestando apoio ao professor que já registrou um boletim de ocorrência na delegacia do município. A Secretaria de Educação ressalta que está colaborando com as investigações e reforça, ainda, que não compactua e repudia atitudes dessa natureza praticadas por qualquer membro da comunidade escolar“.
*Fonte: EXPRESSO AM