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Manaus tem baixa procura por vacinação e pesquisador faz apelo

A Secretaria Municipal de Saúde de Manaus informou que está baixa a procura pela vacina nos postos montados na capital pelos grupos prioritários, formados por trabalhadores da saúde e idosos a partir de 70 anos. Na terça-feira (16), foram aplicadas somente 1.728 doses do imunizante.

O vice-diretor de Pesquisa e Inovação da Fiocruz Amazônia, Felipe Naveca, destaque a vacina é extremamente segura e faz um apelo para que a comunidade vá se vacinar.

“Precisamos nesse momento, em nome de todos nós, diminuir a circulação do vírus para que a gente consiga ter mais tranquilidade do ponto de vista comunitário e cada um de nós estar protegido com a dose da vacina que estiver disponível”, afirmou. “A vacinação é um ato de amor para si mesmo e um ato de amor coletivo. A gente precisa pensar nos outros quando está se vacinando”.

O pesquisador explicou que há somente duas formas de diminuir a transmissão do vírus: com as medidas de distanciamento, incluindo utilização de máscara e lavagem das mãos, ou com a vacinação.

“Por um bom tempo, nós vamos precisar das duas formas, porque ainda vai demorar bastante a termos a vacinação em níveis que vão conseguir controlar a transmissão do vírus na comunidade. Então, é extremamente importante nesse momento a adesão à vacinação”, afirmou

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Ao interromper a cadeia de transmissão do novo coronavírus, segundo o pesquisador, diminui-se também o risco do surgimento de novas variantes.

Mesmo que no futuro a vacina evolua e proteja também em relação a novas variantes de coronavírus, um dos principais pontos positivos do imunizante é impedir que a pessoa que se contamina desenvolva quadros de saúdes graves, com maior chance de morte. Nesse momento, o mais importante é diminuir a circulação do vírus com a vacina que estiver disponível.

Sobre a baixa adesão à vacina por profissionais de saúde e idosos, Naveca afirma que os dados são preocupantes. “Se temos a oferta da vacina e esses profissionais não estão sendo vacinados, se eles forem infectados pelo vírus que está circulando, a chance de desenvolver uma doença grave é grande. Ainda mais para o profissional de saúde e idosos, que são grupos de risco”, disse Naveca. “E os idosos são os que vão mais evoluir para formas mais graves, então, se eu tenho algo que me ajuda a proteger, eu não pensaria duas vezes e estaria me vacinando”.

Com informações :G1 AM

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