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Influenciadora presa que tentou se esconder no Rio se exibia nas redes

Rio de Janeiro- A influenciadora e estudante de medicina veterinária Beatriz Leão Montibeller Borges, de 25 anos, que tentou se esconder no Rio de Janeiro, se exibia nas redes sociais com fotos sensuais e vídeos de dancinhas, viagens e rotina na academia.

Segundo a polícia, Beatriz é suspeita de lavar dinheiro para o PCC (Primeiro Comando da Capital) no Paraná. Inclusive, ela teria tido um relacionamento amoroso com um chefe do grupo — que está preso.


O delegado Augusto Lago, da Delegacia de Homicídios da Capital, explicou que a influenciadora “emprestava contas bancárias” para receber dinheiro proveniente do tráfico de drogas.

De acordo com as investigações, em março deste ano, a jovem fugiu para o Rio de Janeiro após uma operação policial no Paraná. Inicialmente, ela se instalou no Complexo do Alemão, na Penha, na zona norte, que é dominado pela facção Comando Vermelho.

No dia 30 de agosto, Beatriz foi localizada em um apartamento no Camorim, na zona oeste do Rio, durante um trabalho em conjunto entre as polícias do Rio e do Paraná.

Para os agentes, ela confessou ter usado a identidade de outra pessoa para conseguir alugar o imóvel.

A influenciadora era considerada foragida. Contra ela constava um mandado de prisão expedido pela Justiça do Paraná.

Pedido de liberdade

Em nota enviada à imprensa, a defesa da influenciadora afirmou que a inclusão do nome de Beatriz nas investigações decorre, em grande parte, de sua relação anterior com ex-namorado.

Os advogados disseram que o homem teve um aparelho celular apreendido enquanto cumpria pena, no qual foram encontrados comprovantes de pagamentos em nome dela.

“Tais elementos, contudo, não demonstram participação direta em atividades ilícitas, mas apenas que sua conta foi utilizada em transações vinculadas a terceiros”, ressaltou um trecho do comunicado.

Os advogados alegam que Beatriz é mãe de uma criança menor de 12 anos e afirmaram ainda que entraram com um pedido de habeas corpus no STJ (Superior Tribunal de Justiça).

Fonte: D24am. 

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