O influenciador digital paraense Fernando Braga afirmou nas redes sociais que a advogada Simone Batista, representante da família de Patixa Teló, exigiu a remoção imediata de todas as publicações no perfil dele que mencionassem ou exibissem a imagem da celebridade amazonense. O descumprimento da solicitação, segundo ele, implicaria multa diária de R$ 500. Fernando cuidou de Patixa, que tem Síndrome de Down, no período em que ela esteve no Pará.
De acordo com Braga, o pedido chegou após a advogada divulgar publicamente que teria ingressado com uma ação contra o influenciador.
“Recentemente a advogada da família da Patixa abriu os stories e disse que entrou com um processo contra mim e disse que eu tinha que retirar todas as imagens vinculadas com a Patixa que eu não deveria ter mais contato nenhum com ela nem. Sobre apagar as imagens não é um problema, porque eu posso apagar das redes sociais mas nunca vou apagar da minha memória. Eu mostrei para a Patixa que ela pode sim viver de publicidade”, disse.
Fernando Braga se tornou uma das figuras mais próximas de Patixa Teló durante a fase de ascensão da influenciadora, conhecida pelo carisma e pela trajetória nas redes sociais. Segundo ele, sempre que Patixa participou de publicidades no Pará, os valores recebidos foram repassados à família. “Toda vez que a Patixa fez publicidade eu mandei dinheiro para a família dela porque era feito no meu Pix. Eu tenho como provar. Inclusive, quando a Patixa foi na Globo, eu supliquei para que postassem no Instagram uma foto dela. Não foi aceito. Sabe por quê? O Instagram da Patixa nunca foi devolvido para a família. Continua com a mesma pessoa”, disse.
O influenciador se referia à antiga cuidadora de Patixa, Márcia Dantas, que foi responsável por criar e administrar o perfil oficial da influencer. No mês passado, Márcia chegou a afirmar que havia encerrado sua gestão sobre o perfil e que o acesso seria transferido legalmente ao curador responsável pela influenciadora, mas, segundo Fernando, isso nunca aconteceu.
A declaração reacende a disputa pelo controle das redes de Patixa Teló, que acumulam milhares de seguidores e se tornaram uma fonte relevante de renda e visibilidade. A briga judicial envolve não apenas direitos de imagem, mas também o uso comercial do nome da artista.
Fernando Braga também lançou dúvidas sobre a origem dos recursos que estariam financiando as ações judiciais. “Quem paga advogada não é a família. A família da Patixa não tem dinheiro, gente. Acordem. Quem é que tá pagando advogado?”, questionou, insinuando que Márcia ainda teria influência sobre o caso.
Fonte: AM POST.