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Robson Tiradentes quebra o silêncio e fala sobre acidente com jet ski que deixou ribeirinhos mortos no Amazonas

O empresário Robson Tiradentes, irmão do radialista Ronaldo Tiradentes, falou pela primeira vez sobre o grave acidente ocorrido no dia 20 de setembro, na Vila do Acajatuba, em Iranduba, Região Metropolitana de Manaus, que resultou na morte de três ribeirinhos. A Marinha do Brasil, por meio da Capitania Fluvial da Amazônia Ocidental, segue investigando as circunstâncias da tragédia que chocou o Amazonas.

O acidente aconteceu no Lago do Acajatuba, quando o jet ski conduzido por Robson colidiu com uma lancha em que estavam as vítimas Pedro Batista da Silva, de 42 anos, Marcileia Silva Lima, de 37, e o bebê Jhon da Silva Gonzaga, de apenas cinco meses. Todos morreram na hora.

Em vídeo divulgado nas redes sociais, o empresário relatou estar em processo de recuperação e afirmou que ainda sofre sequelas físicas e emocionais do acidente. “Agradeço aqueles que entenderam que fui vítima de uma fatalidade e respeitaram a minha dor. Ainda sinto as sequelas do acidente, tenho dificuldade na fala, na alimentação e estou lutando pela minha recuperação”, declarou.

 

Robson também detalhou, pela primeira vez, a sequência de acontecimentos que antecederam o acidente. Segundo ele, o dia começou com um problema mecânico em um caminhão da empresa da família. Após o almoço, decidiu aceitar o convite de familiares para um passeio de jet ski. “Peguei o jet ski com minha esposa e filha rumo à praia do Iluminado, onde eu deveria chegar por volta das 16h. Infelizmente, não consegui chegar nem na metade do caminho. Poucos minutos após sair do Tarumã, o jet ski sofreu uma pane”, contou.

O empresário afirmou que chegou a pedir socorro ao irmão, Rubens Tiradentes, que foi ao encontro da família em um bote. “Seguimos juntos rumo ao Iluminado, já quase anoitecendo. O bote descarregou a bateria e então saí para procurar ajuda. Quando voltei com auxílio, o bote já não estava mais no mesmo lugar. Pedi ajuda de outra pessoa para tentar encontrar minha família. Infelizmente, veio a fatalidade”, relatou.

Em seu pronunciamento, Robson se mostrou comovido e pediu respeito às vítimas. “Não estou aqui para culpar ninguém nem dizer que errei. Vou deixar que as perícias apontem quem errou. Me solidarizo, é claro, com as outras vítimas dessa fatalidade”, afirmou.

 

A Marinha do Brasil confirmou que o caso está sob análise técnica da Capitania Fluvial da Amazônia Ocidental, que investiga as causas da colisão e possíveis responsabilidades. O relatório final deve apontar se houve falha humana, mecânica ou condições adversas de navegação no momento do acidente.

Fonte: AM POST. 

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