Manaus- Francisco Myller Moreira da Cunha, conhecido como ‘Gringo’, foi um dos traficantes amazonenses mortos durante a megaoperação realizada nos complexos do Alemão e da Penha, no Rio de Janeiro. Nesta sexta-feira (31), foram confirmadas sete mortes de criminosos do Amazonas, mas nem todos tiveram suas identidades reveladas.
Natural de Eirunepé (a 1.160 quilômetros a sudoeste de Manaus), Francisco Myller completou 32 anos um dia antes da operação.
De acordo com a Justiça do Amazonas, o criminoso estava foragido desde abril de 2024, quando um mandado de prisão foi expedido após sua condenação a 34 anos e 10 meses de prisão pelos crimes de homicídio e organização criminosa.
Segundo o inquérito policial, no dia 8 de agosto de 2021, o criminoso e outras cinco pessoas invadiram a casa de Samuel Paz de Andrade e o executaram com vários tiros. A vítima dormia em seu quarto quando o crime ocorreu. A motivação teria sido uma briga entre facções criminosas.
Além de ‘Gringo’, outros criminosos mortos durante a megaoperação tiveram suas identidades reveladas. São eles: Douglas Conceição de Souza, o ‘Chico Rato’, conhecido como pistoleiro do Comando Vermelho (CV) e com diversos processos por homicídio; e Cleideson Silva da Cunha, o ‘Neném’ ou ‘Loirinho’, fugitivo da Justiça, envolvido na morte de Aluísio Albuquerque Neto, vulgo ‘Bodinho’, ocorrida em 2022.
De acordo com o delegado-geral da Polícia Civil do Amazonas, Bruno Fraga, os indivíduos mortos no Rio de Janeiro seriam lideranças de facção procuradas pela polícia amazonense e que buscaram refúgio no estado do Sudeste.
Durante a operação, considerada a mais letal da história do Rio de Janeiro, segundo números confirmados pelo Palácio Guanabara, 121 pessoas foram mortas.
Fonte: D24am.