A atriz, Lídia Franco, de 76 anos, que acusou Adam Driver de agressão no set de O Homem Que Matou Dom Quixote disse, recentemente, que tudo não passou de um mal-entendido.
Segundo a artista, que tinha 73 anos quando o filme foi filmado em 2017, houve uma tradução errada de sua entrevista, o que fez com que as pessoas entendessem que o ator teria supostamente jogado uma cadeira nela.
Em entrevista ao site português NiT, a artista esclareceu que a entrevista tinha sido feita em português, de Portugal, mas foi traduzida para o inglês por um usuário do Twitter que supostamente conhecia a língua, @yoonblivion. Lídia afirma que as citações foram confundidas e “mal-entendidas”.
Na entrevista inicial, a atriz aparentemente acusou Adam de atacá-la com uma cadeira. Ela também afirmou que ele não permitiria que figurantes olhassem para ele ou ficassem perto dele. Mas, essas alegações foram contestadas pela produtora do filme.
“Nossos personagens, no filme O Homem que Matou Dom Quixote, tinham que estar fisicamente próximos. Eu considerei o comportamento do ator rude porque, na preparação de uma cena, ele não tomou os cuidados que acredito que deveria ter tomado. Nossos personagens tinham que estar fisicamente próximos e, cada vez que ele se levantava com a força do personagem para fazer o resto da cena, a cadeira em que ele estava sentado batia em mim com alguma força, o que me incomodava”, contou.
Apesar de ela ter ficado incomodada, o ator teria repetido o mesmo comportamento, o que fez com que Lídia o considerasse grosseiro. A artista ainda admitiu que na entrevista original estava “desabafando”, mas “sem intenção de causar qualquer dano”. “Não foi agressão, nem nunca senti ou relatei que era a intenção do ator. Lamento o mal-entendido”, disse ela.