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Casal usava redes sociais para negociar abortos e vender pílulas ilegais em Manaus, diz polícia

Adailton Cruz de Souza, de 35 anos, e Daiane dos Santos Vicente da Silva, de 33, são investigados por envolvimento em pelo menos 12 abortos realizados nos últimos dois meses.

Um casal foi preso em flagrante em Manaus, na quinta-feira (10), suspeito de utilizar redes sociais e plataformas de comércio eletrônico para negociar abortos clandestinos e vender pílulas ilegais, segundo a Polícia Civil. As prisões ocorreram no bairro Praça 14 de Janeiro, zona sul da capital.

De acordo com o 1º Distrito Integrado de Polícia (DIP), Adailton Cruz de Souza, de 35 anos, e Daiane dos Santos Vicente da Silva, de 33, são investigados por envolvimento em pelo menos 12 abortos realizados nos últimos dois meses. O casal anunciava os serviços como uma espécie de “consultoria”, com atendimentos presenciais e virtuais, cobrando até R$ 1,6 mil por procedimento.

A polícia começou a monitorar o casal após denúncias sobre um grupo criminoso que atuava com abortos ilegais e venda de medicamentos abortivos. Segundo o delegado Cícero Túlio, titular do 1º DIP, Daiane foi localizada nas imediações da delegacia com várias pílulas utilizadas para interrupção de gravidez. Na sequência, os agentes prenderam Adailton em casa.

“Eles divulgavam uma espécie de consultoria para mediar os abortos, tanto de forma virtual quanto presencial. A partir de denúncias na unidade policial, informando sobre um grupo criminoso que estaria operando um esquema criminoso de abortos clandestinos, além de tráfico de pílulas abortivas, iniciamos o monitoramento há cerca de uma semana”, mencionou Túlio.

Além do casal, uma mulher identificada como Júlia Danielle foi indiciada por ter realizado um aborto com auxílio dos dois, um dia antes das prisões.

O casal foi autuado por aborto com consentimento da gestante, tráfico de drogas, associação para o tráfico e adulteração de produtos com fins terapêuticos. As investigações continuam para identificar outros possíveis envolvidos no esquema.

 

 

Fonte: G1 Amazonas

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