Da Redação Portal Online Multimidia
Desde que as chamadas Organizações Sociais de Saúde (OSS) passaram a assumir as unidades públicas do Estado do Amazonas, uma sequência de descasos e denúncias graves tem chocado a população do Amazonas
Um dos casos mais recentes ocorreu no Instituto da Mulher Dona Lindu, hoje rebatizado pelo Governo do Estado como Complexo Hospitalar Sul – Padrão Delfina, conforme palavras do governador Wilson Lima.
De acordo com relatos, uma criança foi queimada por um bisturi elétrico dentro da unidade hospitalar, levantando uma onda de revolta entre pais e mães de família que esperam atendimento digno nas redes públicas de saúde.
O Hospital 28 de Agosto e o Instituto da Mulher Dona Lindu foram oficialmente entregues pelo governador Wilson Lima e pela secretária estadual de Saúde à empresa AGIR, responsável pela administração das unidades. Desde então, denúncias de sucateamento, falta de estrutura e substituição de profissionais experientes vêm crescendo a cada dia.
Segundo servidores, a empresa AGIR tem retirado médicos e profissionais qualificados para contratar mão de obra mais barata, o que tem sobrecarregado os funcionários que permanecem na linha de frente. O resultado é visível: atendimento precário, filas longas e sofrimento para pacientes e familiares
A população cobra respostas da Assembleia Legislativa do Estado (ALE-AM), que até o momento se mantém em silêncio diante da gravidade dos fatos. Também é esperada uma atuação firme do Ministério Público do Estado (MP-AM) para apurar as denúncias e garantir que casos como esse não fiquem impunes.
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