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Exploração de petróleo e gás natural nos municípios de Silves e Itapiranga, pela empresa Eneva, pode se transformar em um escândalo comparável à operação Lava Jato, Diz Site

Da Redação Online Multimídia

A exploração de petróleo e gás natural nos municípios de Silves e Itapiranga-AM, realizada pela empresa Eneva, está sendo o centro de um possível escândalo envolvendo indícios de manipulação, com trama entre poderes.  

Segundo um documento obtido pelo site BNC Amazonas, levantam suspeitas de uma possível indução entre o procurador Fernando Merloto Soave, do Ministério Público Federal (MPF), e representantes da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai). 

 

Desde 2021, o MPF conduz o procedimento extrajudicial nº 1.13.000.000887/2021-65, com o objetivo de investigar os impactos da exploração de gás em comunidades indígenas. O processo busca impedir as operações da Eneva na região, mas até agora a empresa tem obtido decisões favoráveis na Justiça.  

 

 A Fundação Nacional do Índio (Funai) aponta a “alta probabilidade” da existência de povos indígenas isolados na área destinada à exploração, embora as evidências apresentadas, como relatos não confirmados e uma imagem considerada controversa, tenham sido alvo de questionamentos por parte de especialistas. Estes indicam a possibilidade de manipulação nos documentos.

 

O Ministério Público Federal (MPF) mostra sua preocupação quanto aos potenciais impactos da exploração na localidade, destacando os riscos envolvidos. Por outro lado, a empresa Eneva, responsável pela exploração, defende o projeto como uma fonte crucial de geração de empregos e investimentos necessários para o desenvolvimento dos municípios de Silves e Itapiranga.

 

Se comprovadas as suspeitas de manipulação de provas e trama entre instituições, o caso pode ganhar contornos semelhantes ao da Lava Jato.