Os familiares das vítimas do acidente aéreo da Chapecoense vão receber mais US$ 10 milhões do fundo humanitário criado pela seguradora Tokio Marine, em fevereiro de 2017. O acordo foi selado na última quarta-feira (6), em reunião com representantes da Tokio Marine, da embaixada brasileira em Londres e com o presidente da CPI da Chapecoense, senador Jorginho Mello (PL-SC).
De acordo com Jorginho, a expectativa é que o valor total aumente para US$ 30 milhões – é de US$ 25 milhões no momento. “Nada irá trazer esses guerreiros de volta. Mas é uma notícia que acalenta um pouco o coração das famílias. É inadmissível que essa indenização tenha demorado tanto para ocorrer. Por isso fiz questão de buscar este acordo.
No dia 29 de novembro de 2016, quando partia para final da Copa Sul-Americana, na Colômbia, o avião em que a delegação da Chapecoense estava caiu nas proximidades de Medellín e deixou e matou 71 pessoas, entre jogadores, comissão técnica, diretoria, jornalistas, convidados e tripulação. Em 2018, a Aeronáutica Civil da Colômbia confirmou que o combustível do avião era insuficiente para o voo entre Santa Cruz, na Bolívia, e a Colômbia.


