Uma revelação impactante sobre um cadáver que viralizou nas redes sociais como sendo de “Japinha do CV” veio a tona nesta terça (4). A análise revelou que o corpo é, na verdade, de Ricardo Aquino dos Santos, um traficante de 22 anos ligado ao Comando Vermelho (CV).
Essa confusão surgiu após uma megaoperação policial no Rio de Janeiro, onde uma imagem de um cadáver desfigurado foi erroneamente atribuída a uma mulher.
Ricardo foi morto por um tiro de fuzil que causou severos danos à sua cabeça, dificultando a identificação imediata.
Ele tinha dois mandados de prisão em aberto, respondendo por porte ilegal de arma e roubo. A desinformação em torno da sua morte se espalhou rapidamente, alimentada por rumores nas redes sociais.
A investigação também revelou que todos os mortos na operação até agora identificados são homens. Dos 117 suspeitos mortos, 115 tiveram suas identidades confirmadas, enquanto os dois restantes ainda não foram identificados, mas também são presumidamente do sexo masculino.
Essa informação é vital para desmentir boatos que tentaram incluir mulheres entre as vítimas da operação, que resultou em 121 mortes, incluindo quatro policiais.
A situação destaca a importância da verificação de informações, especialmente em casos sensíveis relacionados ao tráfico de drogas e à violência. As autoridades continuam a investigar as circunstâncias da operação, enquanto a sociedade enfrenta os desafios da criminalidade e da disseminação de notícias falsas. O esclarecimento sobre a identidade do corpo é um passo importante na luta contra a desinformação e a violência no país.