A Polícia Civil do Rio abriu um inquérito para investigar um perfil em rede social que exibe fotos de animais ao lado de pistolas e fuzis. As fotos mostram cachorros com rádio transmissores, cavalos com armas de grosso calibre e até espécies silvestres ou até ameaçadas de extinção, mico-leão-dourado, bicho-preguiça, jacarés, arara-azul e tucanos. Agentes da Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente (DPMA) e a Delegacia de Repressão a Entorpecente (DRE) fazem diligências para identificar a suposta propriedade ilegal desses animais, cuja criação depende de autorização do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), o crime de maus tratos contra os bichos.
De acordo com o delegado Marcos Amin, titular da DRE, criminosos da milícia e de uma facção que atua no domínio de vendas de drogas em comunidades do Rio têm a criação de alguns desses animais como “prática comum”.
— Esses bandidos veem nos macacos, bichos preguiça, jacarés uma forma de ostentação dentro dessas favelas — explica.


