O comandante Felipe Marques, piloto do Serviço Aeropolicial da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core) da Polícia Civil do Rio de Janeiro, apresentou melhora significativa no quadro clínico após meses de internação. Baleado na cabeça durante uma operação na Vila Aliança, zona oeste do Rio, em março deste ano, o policial reagiu a estímulos e fez movimentos com os braços e pernas, emocionando familiares e colegas de farda.
Reação comoveu familiares
Nas redes sociais, a esposa de Felipe, Keidna Marques, compartilhou vídeos do momento em que o comandante, ainda hospitalizado, retira o próprio travesseiro e move os pés em resposta aos estímulos e à voz dela.
“Um milagre. Ele está reagindo, mexendo, sentindo. Nosso coração se enche de esperança”, escreveu Keidna na publicação que comoveu seguidores e amigos do casal.
Os registros rapidamente repercutiram entre policiais e amigos próximos, que vêm acompanhando a luta do comandante pela recuperação desde o incidente.
O caso
Felipe Marques foi atingido por um disparo de fuzil que atravessou o crânio enquanto pilotava um helicóptero durante uma operação da Core, em março. O tiro destruiu cerca de 40% da estrutura craniana do policial, que foi socorrido às pressas e levado ao Hospital Municipal Miguel Couto, na Gávea, onde passou por cirurgia de emergência.
Segundo relatos, após o disparo, o copiloto conseguiu assumir o controle da aeronave e realizar um pouso de emergência, evitando uma tragédia ainda maior. Felipe foi internado em estado grave e submetido a diversas transfusões de sangue nos primeiros dias de tratamento.
Evolução do quadro
Após meses de internação e fisioterapia intensiva, o comandante vem apresentando respostas neurológicas positivas. De acordo com familiares, ele consegue mexer braços e pernas, utilizar o celular e reagir a estímulos sonoros e táteis, sinais que indicam uma recuperação gradual, mas promissora.
A família de Felipe Marques continua recebendo mensagens de apoio e promovendo campanhas de fé e solidariedade nas redes sociais.
“Cada pequeno movimento é uma vitória. A gente acredita que ele vai voltar”, disse a esposa, emocionada.