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Projeto que leva internet gratuita a municípios do interior do AM esbarra em dificuldades de contato

O Ministério das Comunicações afirmou que tem encontrado dificuldades para conseguir contato com 46 municípios que possuem instituições de ensino contempladas com o Projeto Wi-fi Brasil. A informação foi citada pelo diretor de projetos de infraestrutura da pasta, Marcos Vinícius Galletti, alertou, nesta terça-feira (26), durante o seminário “Amazônia 2040” e foi confirmada pelo órgão ministerial.

Os contatos desatualizados das escolas e prefeituras, segundo o diretor, têm inviabilizado a expansão do programa federal que leva internet gratuita, principalmente, para municípios do interior.

Conforme o ministério foram identificados dois problemas: a falta de referências de latitude e longitude das escolas que não possuem energia elétrica nos municípios e manifestação de interesse e dados de contato para agendamento da instalação de escolas que já tiveram a conexão solicitada via Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP).

As localidades que apresentaram a primeira situação foi identificada, segundo resposta do ministério a reportagem nas seguintes localidades: Alvarães, Anori, Atalaia do Norte, Barcelos, Barreirinha, Beruri, Boca do Acre, Borba, Canutama, Coari, Codajás, Eirunepé, Fonte Boa, Guajará, Humaitá, Ipixuna, Itacoatiara, Itamarati, Japurá, Jutaí, Lábrea, Manicoré, Maraã, Nhamundá, Novo Airão, Novo Aripuanã, Parintins, Pauini, Santa Isabel do Rio Negro, Santo Antônio do Içá, São Gabriel da Cachoeira, São Paulo de Olivença, Tapauá, Tonantins, Uarini.

Já o segundo problemas foi encontrado em Beruri, Boca do Acre, Borba, Eirunepé, Envira, Iranduba, Itamarati, Manicoré, Parintins, Silves,Tefé.

Galletti foi um dos convidados para o evento da Suframa que reuniu autoridades do setor público, privado e membros da academia para debater, durante dois dias, soluções para o futuro da Zona Franca de Manaus (ZFM).

Dentre os destaques, ele revelou que a implantação da Infovia 01, vai conectar  o Município de Santarém, no oeste do Pará (PA), à capital amazonense por cabos de fibra óptica, deve estar finalizado até março de 2023.

“As empresas privadas vão fazer o uso da rede, vão construir as redes metropolitanas obrigatoriamente e vão prestar o serviço para a população então a população vai ter a oportunidade de ter serviços a preços, esperamos que, competitivos, porque esse custo grande que é da infraestrutura fluvial, o setor público vai investir e o setor privado vai atuar apenas na manutenção e operação, sem fazer o investimento na instalação”, esclareceu Galletti.

A partir do dia 4 de agosto, conforme o superintendente da Suframa, Algacir Polsin,  praticamente em todas as semanas haverá um evento direcionado para que empresas dos vários  polos de desenvolvimento na Amazônia possam expor quais as possibilidades do setor para o futuro da indústria da ZFM.

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