Portal Online Multimidia

Seis prefeitos do Amazonas são alvo de representações do MPC por negligência ambiental e financeira

O Tribunal de Contas do Estado do Amazonas (TCE-AM) admitiu representações apresentadas pelo Ministério Público de Contas (MPC-AM) contra seis prefeitos de municípios amazonenses por suposta omissão na implementação de políticas públicas municipais relacionadas ao clima, planos de adaptação e finanças ambientais.

Na última quinta-feira (14/08), outros dez gestores municipais já haviam sido notificados pelo TCE-AM pelo mesmo motivo. Entre eles, os prefeitos de Boca do Acre, Lábrea, Manicoré, Tefé, Benjamin Constant, São Paulo de Olivença, Amaturá, Barreirinha, Parintins e Careiro Castanho.

Com isso, já são 16 prefeitos do interior do Amazonas que passaram a ser investigados em pouco mais de uma semana por omissão de políticas públicas relacionadas ao clima e à gestão financeira municipal.

 

Entre os gestores citados estão:

Kátia Dantas, prefeita de Anamã (Processo nº 14523/2025);

Antônio Fernando Fontes Vieira, prefeito de Presidente Figueiredo (Processo nº 14522/2025);

Lucenildo de Souza Macedo, prefeito de Alvarães (Processo nº 14381/2025);

Edir Castelo Branco, prefeito de Maraã (Processo nº 14586/2025);

Nelson Nilo, prefeito de Manaquiri (Processo nº 14585/2025);

Marcos Souza Martins, prefeito de Uarini (Processo nº 14520/2025).

De acordo com os despachos assinados pela Presidência do TCE-AM, os processos têm como foco a apuração de má-gestão financeira e climática. As representações apontam que a ausência de planos e políticas de enfrentamento às mudanças climáticas expõe as populações locais a riscos e ameaças, em especial em municípios vulneráveis a enchentes, secas e outros eventos extremos.

O Ministério Público de Contas reforça que a negligência dos gestores em estruturar ações e destinar recursos voltados à adaptação climática pode configurar violação da Lei de Responsabilidade Fiscal e da legislação ambiental vigente.

Os processos foram admitidos entre os dias 15 e 19 de agosto de 2025, e agora seguem para análise e instrução, podendo resultar em sanções administrativas e financeiras caso as irregularidades sejam confirmadas.

Confira

 

Opps: Este contéudo não pode ser copiado!