O Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino Privado do Estado do Amazonas (Sinepe-AM) prevê que, pelo menos, 35 mil trabalhadores do setor sejam demitidos por conta de impactos da pandemia. As aulas na rede privada foram retomadas no dia 1º de fevereiro no estado, mas apenas com autorização para ensino remoto.
Inadimplência em alta, cancelamento de matrículas e desconto obrigatório nas mensalidades foram apontados como fatores de risco para o setor. O cenário atual do setor foi alertado nessa quinta (11), durante audiência na Assembleia Legislativa do Estado do Amazonas (Aleam).
No ano passado, as escolas particulares de Manaus foram as primeiras do País a retomarem as aulas presenciais, em julho. O estado passou pela primeira onda da Covid entre abril e maio, e voltou a sofrer com novo surto da doença desde janeiro deste ano.
O assessor jurídico do Sinepe-AM, Rodrigo Melo, afirmou que todas as escolas privadas estão com 40% das vagas ociosas, por conta de cancelamentos de matrículas. Além disso, o índice de inadimplência, que ano passado era de 35%, hoje já ultrapassa 60%.
“Duas escolas já fecharam as portas na cidade, a maioria está com funcionários em aviso prévio e a tendência é que haja demissão de 35 mil trabalhadores do setor da educação”, disse.
Com informações: G1 AM


