Mais uma morte pela varíola dos macacos, dessa vez, um homem de 33 anos com comorbidade, morador de Divinópolis (Minas Gerais), faleceu no último sábado (22). A vítima estava internada em Belo Horizonte. Sendo assim, o Brasil registrou a 8ª morte pela doença e se tornou o país com mais óbitos devido a monkeypox.
Minas Gerais totaliza três mortes pela varíola, sendo o estado o primeiro a registrar óbito.
A África era o país com maior número de óbitos pela varíola dos macacos. Na Nigéria haviam sete mortes, numero registrado no Brasil em 15 de outubro, quando aconteceu o sétimo óbito em um hospital particular em Santos (SP).
Alguns sintomas iniciais da varíola dos macacos são febre, mal-estar e dores no corpo. Após isso, é comum o aparecimento de lesões pelo corpo do paciente. A transmissão ocorre principalmente no contato com essas feridas. Embora mais raras, outra forma de transmissão é por vias aéreas.
Óbitos pela doença são raros e ocorrem principalmente em grupos de maior risco, como crianças e pacientes imunossuprimidos.
A vacinação é uma ferramenta para evitar novos casos da doença e, consequentemente, barrar possíveis novas mortes. Até o momento, o Brasil adquiriu cerca de 50 mil doses, mas só conta com 9.800 em território nacional – elas chegaram ao país em 4 de outubro.
O Ministério da Saúde optou por realizar um estudo, em parceria com a OMS e a Fiocruz, para medir a efetividade da vacina na vida real. A população elegível para receber as primeiras doses seriam aquelas que tiveram exposição a um caso confirmado ou suspeito de varíola dos macacos. Pessoas que fazem tratamento contra o HIV ou são adeptas da Prep (Profilaxia Pré-Exposição) também compõem o grupo primário.
Enquanto o público alvo já foi definido, os locais de aplicação estão sob análise do ministério. Conforme a pasta, os critérios para escolha consideram as cidades com elevados casos de varíola dos macacos e a disposição de infraestrutura para realizar a pesquisa.
Por Laranjeira News