Janilson é cunhado do secretário de Finanças da Prefeitura de Parintins, comandada por Bi Garcia (PSD), que apoia o candidato a prefeito Mateus Assayag (PSD).
O empresário Janison Lázaro Costa Vasconcelos, cunhado do secretário de Finanças de Parintins, foi preso pela Polícia Federal (PF), por transitar com R$ 30 mil no Centro de Parintins (AM), na manhã desta sexta-feira (4), a dois dias da eleição.
Janilson é cunhado do secretário de Finanças da Prefeitura de Parintins, João Neto Vasconcelos, comandada por Bi Garcia (PSD), que apoia o candidato a prefeito Mateus Assayag (PSD).
VÍDEO:
A atitude de Janison gerou suspeita de que o dinheiro fosse utilizado para a compra de votos.
Janison Vasconcelos é proprietário das empresas Vasconcelos Construções e Marmoraria Top Gran. Ao lado da esposa Geane Santos, exibe uma vida de festa e em locais de alto padrão pelas redes sociais.
O empresário é cunhado do secretário de Finanças do Município de Parintins, João Neto Vasconcelos, homem de confiança do prefeito Bi Garcia.
O secretário de Finanças já assumiu a prefeitura no momento de ausência do titular. Em maio de 2022, ele administrou o pagamento de R$ 12 milhões aos servidores públicos municipais.
O Em Tempo entrou em contato com a assessoria da Prefeitura de Parintins, mas não recebeu retorno até o momento. O espaço segue aberto para manifestação.
Crimes eleitorais – Compra de votos (art. 299 do Código Eleitoral)
“Os crimes eleitorais são infrações que comprometem a integridade do processo eleitoral. A tipificação penal visa proteger a autenticidade do processo, garantir a liberdade eleitoral e manter padrões éticos nas atividades eleitorais.”
A legislação eleitoral proíbe “dar, oferecer, prometer, solicitar ou receber, para si ou para outrem, dinheiro, dádiva, ou qualquer outra vantagem, para obter ou dar voto e para conseguir ou prometer a abstenção, ainda que a oferta não seja aceita”.
Eleitores que presenciarem ou tiverem conhecimento de um crime eleitoral podem fazer a denúncia pelo site do Ministério Público Eleitoral (MPE), ou à autoridade judiciária da zona eleitoral.
Fonte: Portal em Tempo*