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Após 1h40 de depoimento, ex-namorado de Djidja Cardoso afirma não ter “nada a declarar”

“Nada a declarar”, disse Bruno Roberto da Silva Lima, 31 anos, ex-namorado da empresária Djidja Cardoso, após prestar depoimento na tarde desta segunda-feira (3), na sede do 1° Distrito Integrado de Polícia (DIP), na zona Sul de Manaus.

Os esclarecimentos prestados para o delegado Cícero Túlio, titular do 1° DIP, duraram um pouco mais de 1h40 min, e aconteceram com a presença do advogado de Bruno Roberto. Ao sair, Bruno apenas enfatizou ser ex-namorado de Djidja e que não tinha nada a declarar.

Ele chegou acompanhado de seu advogado em por volta das 16h04, sem manter contato com a imprensa. Bruno estava presente no enterro de Djidja Cardoso no último dia 29 de maio, em cemitério particular no município de Iranduba.

A empresária foi encontrada morta na manhã do dia 28 de maio, dentro da própria casa, no bairro Cidade Nova, zona Norte de Manaus. A sua morte ainda é investigada pela Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS), mas trouxe a tona uma suposta “seita religiosa” praticada pela família de Djidja.

FAMILIARES PRESOS

Os empresários Cleusimar, Ademar Neto, a gerente do salão Belle Femme, Verônica Seixas, foram presos na tarde desta quinta-feira (30), por volta de 16h, na casa onde moravam, situada na rua Guapiarçu, bairro Cidade Nova, zona Norte, em cumprimento a mandado de prisão preventiva, expedido durante o Plantão Criminal, na quarta-feira (29). O trio foi preso pela equipe policial do 1º Distrito Integrado de Polícia (DIP) momentos antes de fugir.

maquiadora Claudiele da Silva, 33 anos, acompanhada do advogado Kevin Telles, se entregou à polícia de forma espontânea na noite de quinta-feira (30) no 1º DIP. O maquiador e cabeleireiro, Marlisson Vasconcelos Dantas, 29 anos, era considerado foragido da Justiça, no entanto, de maneira voluntária acompanhado do advogado se entregou no 1º DIP nesta sexta-feira (31). O quinteto foi indiciado pelos crimes de tráfico de drogas, associação para o tráfico de drogas.

Além desses crimes, o grupo deve responder por colocar em risco a saúde ou a vida de terceiros, falsificação, corrupção, adulteração de produtos destinados a fins terapêuticos e medicinais, aborto induzido sem o consentimento da gestante, charlatanismo, curandeirismo, sequestro, cárcere privado e constrangimento ilegal. Ademar foi indiciado também pelo crime de estupro.