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Após OAB-AM não fazer nada, jovem estupr4da por advogado tenta su1cídi0 em Manaus; veja vídeo

Brasil – Uma das vítimas dos estupros cometidos pelo advogado Luiz Felipe da Luz de Queiroz, que foi preso em fevereiro deste ano, tentou suicídio na quarta-feira (3/4) após sentir-se desamparada pela Justiça, principalmente pela seccional amazonense da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-AM).

Advogadas indignadas com o caso estão criticando a falta de ação da OAB-AM por não ter aberto um procedimento administrativo no Tribunal de Ética e no conselho do órgão contra Luiz desde o período em que os crimes ocorreram, quando a vítima ainda era menor de idade. Elas afirmam: “Não fizeram nada”. Agora, após a internação da jovem, nenhuma Comissão da OAB-AM ainda deu amparo à vítima.

Confira o vídeo:

O caso de Luiz Felipe da Luz de Queiroz chocou o Brasil quando veio à tona. O advogado, de 49 anos, foi condenado a 45 anos de prisão por abusar sexualmente de pelo menos seis mulheres pertencentes a uma mesma família. Os crimes remontam a alguns anos atrás e foram corajosamente relatados pelas vítimas.

Uma das vítimas, agora com 29 anos, revelou ter sido abusada dos 8 aos 17 anos. Sua denúncia desencadeou um processo judicial que revelou um padrão horrível de abusos por parte de Luiz Felipe, que se aproveitava de sua posição como policial militar para ameaçar as vítimas com uma arma de fogo, colocando suas vidas em perigo caso resistissem.

Após a coragem da primeira vítima em denunciar, outras cinco mulheres da mesma família revelaram terem sido vítimas do mesmo agressor. Luiz Felipe estava foragido desde 2012, ciente de que era procurado pela polícia. No entanto, um mandado de prisão expedido no ano passado finalmente levou à sua captura.

A prisão ocorreu no bairro Parque 10 de Novembro, em Manaus, e Luiz Felipe será encaminhado para cumprir a pena em regime fechado, conforme determinado pela Justiça.

O caso de Luiz Felipe da Luz de Queiroz foi desvendado durante a operação Sentinela, realizada pelo 28° Distrito Integrado de Polícia (DIP), com apoio do Departamento de Inteligência de Polícia Judiciária (DIPJ/PC) e Secretaria Executiva Adjunta de Inteligência (Seai). O delegado Wenceslan Queiroz, titular do 28° DIP, destacou a crueldade dos crimes cometidos pelo advogado não devem ser deixados impunes.

 

Fonte: CM7*