Manaus (AM) – Na manhã desta segunda-feira (2), foi realizada uma coletiva de imprensa para fornecer mais detalhes sobre o caso do padre Paulo Araújo, de 31 anos, que foi preso em Coari, no interior do Amazonas, sob a suspeita de ter mantido relações sexuais e engravidado uma adolescente de 17 anos.
De acordo com a polícia, Lorena Marques, uma mulher transexual, fazia parte da rede de pedofilia liderada pelo padre e também trabalhava na Paróquia São Pedro, em Coari. A suspeita foi presa na útlima sexta-feira (30) na rua Valdencio, no bairro Tauá Mirim, na Comunidade Izidoro, localizada na zona rural do município.
Lorena prestava serviços ao padre Paulo e era responsável por aliciar as vítimas, levando-as até ele para que mantivesse e gravasse as relações sexuais.
“A função dela era aliciar as menores da paróquia, vou ressaltar que todas essas vítimas são fieis da paróquia”, disse o delegado José Barradas
De acordo com o delegado, além de Lorena, a rede de pedofilia envolve a participação de outras pessoas que já estão sendo investigadas pela polícia. No entanto, para não prejudicar as investigações, os detalhes sobre a identidade dessas pessoas não podem ser divulgados no momento.
“Existe a participação de outras pessoas, mas eu ainda não posso falar porque a investigação corre sob sigilo”, diz Barradas.
Fonte: Portal Tucumã*