A empresa China Nonferrous Trade, do Governo da China, pagou US$ 340 milhões (cerca de R$ 2 bilhões, na cotação de 27 de novembro) para adquirir 100% da maior reserva de urânio do Brasil, no município de Presidente Figueiredo, no Amazonas.
Desde 1979, na ditadura militar, a mina, rica também em minérios como cassiterita, nióbio, estanho, tantalita e outros, é explorada pela empresa Mineração Taboca, que pertencia ao grupo Paranapanema.
Em 2008, a Paranapanema vendeu o controle da Taboca ao grupo peruano Minsur, que agora negociou com os chineses.
Dessa forma, nada dessa negociação bilionária entre estrangeiros em território brasileiro pouco ou nada fica para o tesouro do país.
Para o grupo empresarial do Peru, porém, o negócio foi vantajoso.
“Este novo momento é estratégico e constitui uma oportunidade de crescimento para a Mineração Taboca, pois permitirá que ela tenha acesso a novas tecnologias para se tornar mais competitiva e ampliar sua visão e capacidade produtiva”, afirmou a empresa.
*Com informações BNC