Lucélia Maria da Conceição, 52, presa desde agosto de 2024, suspeita de ter dado cajus contaminados com uma substância semelhante ao ‘chumbinho’ para dois meninos de oito e sete anos que morreram, foi liberada nesta segunda-feira (13), após perícia concluir que as frutas não estavam contaminadas. O caso ocorreu em Parnaíba, no litoral do Piauí.
A decisão, assinada pela juíza Maria do Perpétuo Socorro Ivani Vasconcelos, da 1ª Vara Criminal de Parnaíba, saiu após um laudo do Instituto de Medicina Legal (IML), feito cinco meses depois da morte dos meninos, descartar a presença de veneno nos cajus que teriam sido entregues a eles pela vizinha.
Francisco de Assis Pereira da Costa, padrasto da mãe das crianças, foi preso como principal suspeito de envenenar um baião de dois comido por quase toda a família.
Ao todo, nove pessoas da mesma família comeram o alimento. Quatro morreram, quatro receberam alta médica e uma criança, de 4 anos, filha de Francisca continua internada, no Hospital de Urgência de Teresina (HUT).
Francisca Maria é mãe de Maria Lauane Silva, 3, e Igno Davi Silva, 1 ano e 8 meses, que também morreram nas mesmas circunstâncias após comemorem um arroz com veneno no dia 1º de janeiro de 2025. Igno morreu no dia 2 de janeiro e Maria Lauane no dia 7 de janeiro. A primeira morte confirmada foi de Manoel Leandro Silva, 17, irmão de Francisca, ele morreu no dia 1º de janeiro de 2025 dentro da ambulância antes de receber atendimento médico no hospital.
Foto: PC – Piauí/Divulgação