Em uma semana de conversas em Brasília, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva montou uma espécie de gabinete para receber deputados, senadores e outras personalidades do mundo político. A tônica de todas as conversas tem sido uma união de forças contra Jair Bolsonaro (sem partido) e o bolsonarismo nos estados.
Com isso, o ex-presidente começa a esboçar o leque de alianças formais ou mesmo apoios informais mútuos para as eleições de 2022.
O “gabinete” de Lula funciona em uma sala em um hotel da região central da capital federal, a 4 km do Congresso Nacional e do Palácio do Planalto. São menos de 10 minutos de carro.
Para se ter acesso ao local, é necessário um cartão que libera o elevador no andar de Lula, que está restrito até a próxima sexta-feira (8/10), quando o ex-presidente deve conceder uma entrevista coletiva.
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O que se tem visto nesta semana foi uma rotina de entra e sai de deputados e senadores, presidentes de partidos políticos e lideranças de vários setores, já se articulando para a disputa do ano que vem.
Políticos têm se desdobrado entre a rotina do Congresso e uma brecha para buscar apoio e tirar fotos com o ex-presidente, que será candidato do PT ao Palácio do Planalto.
A agenda está apertada. Nesta quarta-feira (6/10), havia pelo menos 20 pedidos de encaixe entre uma conversa e outra, segundo um petista.
Psol
Antes, Lula se reuniu com representantes do PSol. O presidente do partido, Juliano Medeiros, apontou ao ex-presidente as decisões tomadas pelo partido de priorizar, em 2022, a eleição de deputados federais e senadores, e, com isso, reforçar as bancadas de esquerda no Congresso.
Com informações: Metrópoles