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Manaus registra m0rte por dengue e outra por oropouche, confirma Semsa

Segundo a Secretaria, a morte por dengue aconteceu no dia 25 de dezembro e foi confirmado na última semana. Já o óbito por infecção simultânea de oropouche e Covid-19 ocorreu no dia 26 de janeiro

Morte por dengue é confirmada em Manaus (Foto: Reprodução)

Em Manaus, uma criança de 2 anos morreu em decorrência da dengue, e uma adolescente de 15 anos morreu devido a uma coinfecção de oropouche e Covid-19. A informação foi divulgada, nesta terça-feira (6), pela Secretaria Municipal de Saúde (Semsa), na quinta edição do Informe Epidemiológico de Arboviroses.

Os dados são referentes ao período de 28 de janeiro a 3 de fevereiro deste ano. Segundo o boletim, a morte da criança por dengue aconteceu no dia 25 de dezembro e foi confirmado na última semana. Já a morte da adolescente por infecção simultânea de oropouche e Covid-19 ocorreu no dia 26 de janeiro.

Conforme o boletim, neste período, 11 casos de dengue foram confirmados por critérios laboratoriais, clínicos e/ou clínico-epidemiológicos. Outros 393 casos suspeitos foram notificados, estando 2.012 hoje em investigação. Há ainda três óbitos sendo investigados.

O Informe da Semsa traz ainda 12 casos suspeitos de Zika que estão em investigação. Não houve novos casos notificados ou confirmados no período avaliado. De chikungunya, foram notificados sete casos e outros 30 estão em investigação. Não há novos casos confirmados da doença.

Já a infecção por oropouche, que também causou a morte de uma pessoa, em Manaus, neste período, houve a confirmação de 163 novos casos da doença. Os novos casos foram confirmados por critério laboratorial, mediante exame diferencial realizado em casos suspeitos de infecção por dengue. Não há casos ou óbitos em investigação pela arbovirose, segundo o boletim.

Da febre mayaro, segundo a publicação, não há casos e nem óbitos notificados, confirmados ou em investigação. A Semsa destacou ainda que o informe não indica números de casos notificados dessa arbovirose ou da oropouche, em razão de não serem agravos de notificação obrigatória.

Casos em 2024

Neste ano, até o dia 3 de fevereiro, Manaus contabiliza 820 casos de dengue, confirmados por critérios laboratoriais, clínicos e/ou clínico-epidemiológicos; dois de zika; e 672 de oropouche, segundo a Semsa. Não há registro de casos confirmados de chikungunya ou mayaro no período.

“A Secretaria Municipal de Saúde (Semsa), responsável pela elaboração da publicação, reforça as ações de vigilância, prevenção e controle das doenças e reitera o alerta à população para a importância das medidas preventivas e para atenção aos casos suspeitos, após a confirmação de dois óbitos relacionados a infecções por arbovírus”, destaca o boletim;

Coinfecção

De acordo com a gerente de Vigilância Epidemiológica da Semsa, Viviana Almeida, está ocorrendo casos graves por coinfecção de arboviroses e de outras doenças sazonais, como a Covid-19 e a malária. Foi o caso de um dos óbitos confirmados, a adolescente que teve diagnóstico de oropouche e Covid-19.

“A coinfecção de arboviroses e outras doenças traz um risco maior de agravamento da saúde, em especial para populações como crianças, idosos, pessoas com comorbidades e gestantes”, destacou.

Viviana alertou também para os cuidados de prevenção entre gestantes, em razão da circulação do zika vírus, que teve dois casos confirmados neste ano em mulheres grávidas.

 “Apesar de não ser um número elevado, requer atenção, pois a infecção por zika durante a gravidez pode resultar em sequelas no desenvolvimento neurológico do feto”, disse.

Prevenção e controle
A Semsa informou também que prossegue com a intensificação das medidas de prevenção e controle das arboviroses, que são realizadas ao longo de todo o ano, de forma permanente, e reforçadas no período de chuvas na região, nos meses de novembro a abril.

“Com o calor e a água das chuvas, os mosquitos vetores de arbovírus proliferam com maior intensidade, e a replicação do vírus nos insetos ocorre de forma mais rápida. Por isso, a principal forma de prevenção é a eliminação dos focos de água parada, que servem de criadouros”, aponta Viviana Almeida.

A gerente de Vigilância Epidemiológica ressaltou o papel essencial da população na identificação e na eliminação dos potenciais focos de proliferação nos quintais e no interior das residências, e alerta ainda para medidas auxiliares de prevenção, como utilizar repelentes, vestir roupas que reduzam a exposição da pele e evitar atividades ao ar livre em áreas de infestação por mosquitos.

Fonte: ACRITICA