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PF cumpre mandados em Manaus em operação de comb4te a desvio de recursos públicos, fr4ude em licitação e lav4gem de dinheiro

Investigação envolve licitações fraudulentas e lavagem de dinheiro no Acre.

Notícias de Manaus – A Polícia Federal deflagrou, nesta sexta-feira (27), a Operação Par de Ases, com o objetivo de desmantelar um esquema de fraudes em licitações, desvio de recursos públicos e lavagem de dinheiro relacionado a empresas de engenharia no município de Tarauacá, no Acre. Manaus também foi alvo da operação federal.

A ação resulta de uma investigação que começou em março de 2020, revelando a manipulação ilegal de licitações por grupos empresariais e políticos.

De acordo com a investigação, esses grupos agiram em conluio para garantir que empresas ligadas aos investigados fossem favorecidas em processos licitatórios. Após a assinatura dos contratos e os pagamentos feitos pelo município, os sócios dessas empresas repassavam uma parte dos valores recebidos a pessoas próximas à Chefe do Executivo Municipal. Este fluxo de dinheiro ilegalmente desviado é parte central das acusações.

Os investigadores também descobriram que os suspeitos realizavam operações de lavagem de dinheiro, visando encobrir a origem ilícita dos recursos desviados do erário municipal. O inquérito revelou um esquema complexo que colocava em risco a integridade dos recursos públicos e comprometia a administração municipal.

A Operação Par de Ases mobilizou 38 policiais federais, que cumpriram 15 mandados de busca e apreensão e três mandados de sequestro/bloqueio de bens. As ações ocorreram em várias cidades, incluindo Tarauacá, Feijó, Rio Branco, no Acre, e Manaus, no Amazonas. Durante a operação, foram apreendidos três veículos e um total de aproximadamente R$ 288 mil em ativos financeiros, além de R$ 43 mil em espécie e joias em prata e ouro, resultando em um bloqueio de bens que soma cerca de R$ 708 mil.

Além do sequestro de bens, a decisão judicial determinou a suspensão do direito dos investigados de participar de licitações públicas e de firmar contratos com o poder público. Esta medida busca evitar que os envolvidos continuem a perpetrar fraudes durante o processo de investigação. Os suspeitos podem responder por crimes como fraude à licitação, lavagem de dinheiro e associação criminosa, refletindo a gravidade das acusações

 

Fonte; AM POST*