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Porto de Boa Vista do Ramos no AM é parcialmente interditado por risco de terras caídas

O porto hidroviário do município de Boa Vista do Ramos, no interior do Amazonas, foi parcialmente interditado, na manhã da segunda-feira (26). A interdição aconteceu por conta do risco de desbarrancamento, conhecido também, como o fenômeno de terras-caídas.

A área do estacionamento, sede administrativa do porto, banheiros e caixa d’água estão interditados.

Em comunicado divulgado nas redes sociais, a prefeitura do município afirmou que o local foi construído em um local de aterro e representa um risco iminente paras as pessoas que transitam no local.

Porto de Boa Vista do Ramos interditado parcialmente — Foto: Divulgação

Porto de Boa Vista do Ramos interditado parcialmente — Foto: Divulgação

À Rede Amazônica, o Secretário Municipal de Defesa Civil de Boa Vista do Ramos, Omar Figueiredo, explicou que apesar da interdição, o serviço de embarque e desembarque não foi afetado.

“Ressaltando também que a área onde fica a rampa que dá acesso a balsa, essa área está segura e, portanto, essa área não está isolada. [Área] está livre para o tráfego de embarque e desembarque de mercadorias e passageiros”, destacou Omar.

Porto de Boa Vista do Ramos interditado parcialmente — Foto: Divulgação

Porto de Boa Vista do Ramos interditado parcialmente — Foto: Divulgação

g1 entrou em contato com a empresa Antonelly Construções e Serviços Ltda, que administra o porto, e informou que aguarda o laudo da Defesa Civil do município para saber o que pode ser feito no local. Nesta tarde desta terça-feira (27), tanto a equipe de engenharia do órgão, quanto da empresa que opera no porto, deve fazer uma visita técnica para emitir um laudo técnico.

Segundo a engenheira da empresa, Alessandra Lopes, o laudo da empresa depende da avaliação feita pela Defesa Civil.

Também entramos em contato com o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), que é autoridade portuária, para informar quais providências vão ser tomadas e o prazo para que o porto volte a funcionar integralmente, mas ainda não tivemos retorno.

*Com informações de Jean Beltrão da Rede Amazônica.