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Praia da Ponta Negra é interditada para banhistas em Manaus

Medida foi tomada após o Rio Negro ultrapassar a cota mínima de segurança, de 16 metros

(Foto: Jeiza Russo)

A praia da Ponta Negra, na zona oeste em Manaus, foi interditada para banhistas na manhã desta quarta-feira (17). A interdição foi anunciada pelo prefeito David Almeida no início da manhã após o Rio Negro ultrapassar a cota mínima de segurança, de 16 metros atingindo a marca de 15,77 metros na capital amazonense, segundo a medição feita pelo Porto de Manaus.

A interdição da Praia da Ponta Negra foi recomendada a partir de um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), assinado em 2013, que prevê a medida de segurança quando o nível do rio atingir 16 metros.

Um dos laudos apresentados mostra que o mergulho fica arriscado na praia quando o Rio fica abaixo dos 16 metros o que representa um perigo para os banhistas se depararem com areias movediças por exemplo.

“Nas últimas 24 horas, o rio baixou 22 centímetros, essa é uma medida necessária para que a gente possa resguardar a integridade das pessoas, evitando riscos como quedas em buracos e até mesmo mortes”, explicou o prefeito de Manaus, David Almeida.

Segundo o Prefeito, o banho ficará proibido, mas o uso da área da praia para atividades físicas e o funcionamento do calçadão continuam liberados. Placas de aviso serão instaladas, e a estrutura do complexo permanecerá em operação

O monitoramento das condições vem sendo realizado há mais de 15 dias com a solicitação de laudos do Serviço Geológico do Brasil (CPRM) e também das condições de balneabilidade pelo Corpo de Bombeiros Militar do Amazonas (CBMAM).

A interdição acontece 16 dias antes do mesmo período de 2023 quando o complexo foi fechado para banhistas no dia 2 de outubro, após a cota do nível do rio atingir a média abaixo de 17 metros.

Na última quarta-feira (11), a Prefeitura de Manaus decretou situação de emergência por conta do nível do rio e na segunda-feira (16) iniciou a Operação Estiagem fornecendo ajuda humanitária a famílias ribeirinhas isoladas.

Fonte: Acrítica*